Crying For Nothing

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Dizem que o ser humano vive por um objetivo. Pode até ser verdade, mas muitas vezes vivemos simplesmente nos deixando levar. E a partir dos acontecimentos, traçamos o norte de nossas vidas.

Deveria estar escrevendo sobre a viagem em si. Amanhã. Hoje não.

Hoje vou falar um pouco de como nos lamentamos por tão pouco e como sempre queremos mais, mesmo tendo tudo na mão.

O ser humano é, por natureza, desconfiado, ganancioso, ambicioso, curioso e burro. BURRO? Como assim burro, você, leitor deste blog bem mal atualizado, pode estar se perguntando.

Sim, é legal tecnologia, muros, casas, prédios, descobertas de curas... Mas para que fazemos isso se, no fundo, estamos destruindo o conceito de civilização, de sociedade? Para que tudo isso se, ao invés de nos juntarmos, estamos nos afastando, descriminando, poluindo?

E sabe o que significa tudo isso? Que, no fundo, queremos sempre mais, embora tenhamos tudo. Isso vale para tudo. Mundo trabalho, amor.

Se o ser humano está chegando perto da felicidade absoluta um dispositivo de auto-preservação é imediatamente acionado, destruindo parte do que construiu. Para quê? Ué. Para ter que conseguir tudo de novo. De que vale viver se já tem tudo?

Olhe ao redor. Veja se você, um amigo, um(a) companheiro(a) ou familiar já não ativou esse dispositivo e, caso não ainda não o tenha feito, desconfie (como todo bom ser humano) a próxima "vítima" pode ser você.

E o mais importante: não se julgue tanto quando fizer o mesmo.

E até a próxima!